terça-feira, 4 de junho de 2013

Reflexão Final sobre Os Média Digitais em Educação









Ao longo de 3 anos dediquei-me e esforcei-me para conseguir obter sempre bons resultados ao qual me deparo que esta etapa da minha vida está a chegar à recta final. Assim sendo, a unidade curricular de Médias Digitais em Educação foi inserida no 3º ano do 2º semestre, e foi lecionada pela docente Ana Paiva. Esta unidade curricular foi aquela que me levou à compreensão de como levar a cabo a parte prática. Esta representou para mim uma das mais interessantes disciplinas desta licenciatura pois permitiu-me evoluir, progredir e aperfeiçoar os meus conhecimentos em relação às T.I.C. Adquiri novos conhecimentos que foram sendo integrados de forma coordenada nas minhas estruturas cognitivas tendo sido as aprendizagens efetuadas bastante positivas.
Em contexto de trabalho de grupo, partilhámos e refletimos, existindo sempre grande cooperação e espírito de entreajuda entre os elementos do grupo.
Posto isto, julgo poder concluir que o balanço final é muito positivo e enquanto futura licenciada em Ciências da Educação e da Formação saio daqui com uma noção da realidade que me espera para futuramente desempenhar eficazmente a minha profissão.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Real vs Virtual

Actualmente, é um pouco difícil ter noção do conceito real e virtual, pois o virtual será algo que é próximo no sentido que não é preciso estar em contacto direto com a pessoa para falar. O real por sua vez, é algo que existe, é palpável, pode-se alcançar e tocar. Posto isto, o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual pois as tecnologias são uma forma de facilitismo de acesso à informação, conhecimentos, ligações, entre outros. Levy (1996) desmistifica uma falsa oposição entre o real e o virtual. Virtual, deve ser considerado como algo que existe em potência; "complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução, a atualização.".
Assim, com a existência do virtual permitiu-se o estabelecimento de comunicação com pessoas que se encontrem a milhares de quilómetros de distância, facilitando o contacto com todas as pessoas através das redes sociais, pois a internet veio quebrar fronteiras reais e encurtar distâncias, ao mesmo tempo que diminui a proximidade física entre os indivíduos.
Na minha opinião, é preciso o virtual mas também é preciso o nosso mundo real porque há coisas que não podem ser só feitas pelo mundo virtual. Penso que todas estas evoluções que houve trazem vantagens e desvantagens para o individuo pois a comunicação via computador por vezes não é a mais fiável pois não se sabe quem está por trás do outro computador, telemóvel, entre outros.


Textos de Maria Elisa Sayeg - "A interação no cyberespaço: Real ou Virtual" e de Renato Souza - "O que é, realmente, o virtual".



domingo, 2 de junho de 2013

Sherry Turkle: Sempre ligados, mas sós?

Enquanto futura licenciada em ciências da educação e da formação achei de bastante pertinente este programa ter sido criado pela direção Geral da Educação pois é um módulo do programa em Portugal, unicamente dedicado à publicidade digital, sendo que os seus conteúdos estão de forma acessível na Internet. Assim este novo módulo ganha um especial ênfase na comunicação presente no dia-a-dia das crianças pois este tem uma componente interativa.
Posto isto, Sherry Turkle na sua análie cultural feita em março de 2012 designadamente “Sempre ligados, mas sós?” fala-nos da realidade em que estamos inseridos, ou seja, as tecnologias cada vez mais são um género de dependência para o individuo. Cada vez mais, há mais pessoas a fecharem-se nos quartos, a quererem estar sozinhas pois pensam que lhes basta ter um computador, um telémovel e o acesso à internet para poderem viajar pelo “mundo” ou mesmo até adquirir conhecimentos. E, apesar, de a realidade ser essa, por vezes, isto não é melhor pois não há tanta interação entre as pessoas, não há convivência pois estas pensam que com as tecnologias conseguem estar perto de tudo mas estão é afastados de tudo.
As crianças são um exemplo disso, presentemente, elas já não querem brincar na rua, mas sim querem estar frente a um computador, a uma tecnologia e é assim que para elas realmente se divertem.

Posto isto, é triste de realçar que com as tecnologias deixou-se de assistir à interação entre as pessoas pois estas não conseguem abdicar das mesmas. Este é o mundo onde vivemos, um mundo onde a tecnologia não pode ser abdicada pois com as novas tecnologias tudo se tona muito mais perto, fácil e rápido de aceder.