Actualmente, é um pouco
difícil ter noção do conceito real e virtual, pois o virtual será algo que é próximo
no sentido que não é preciso estar em contacto direto com a pessoa para falar.
O real por sua vez, é algo que existe, é palpável, pode-se alcançar e tocar. Posto
isto, o virtual não se opõe ao real,
mas sim ao atual pois as
tecnologias são uma forma de facilitismo de acesso à informação, conhecimentos,
ligações, entre outros. Levy
(1996) desmistifica uma falsa oposição entre o real e o virtual. Virtual, deve
ser considerado como algo que existe em potência; "complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que
acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e
que chama um processo de resolução, a atualização.".
Assim, com a existência
do virtual permitiu-se o estabelecimento de comunicação com pessoas que se
encontrem a milhares de quilómetros de distância, facilitando o contacto com
todas as pessoas através das redes sociais, pois a internet veio quebrar
fronteiras reais e encurtar distâncias, ao mesmo tempo que diminui a proximidade
física entre os indivíduos.
Na minha opinião, é
preciso o virtual mas também é preciso o nosso mundo real porque há coisas que
não podem ser só feitas pelo mundo virtual. Penso que todas estas evoluções que
houve trazem vantagens e desvantagens para o individuo pois a comunicação via
computador por vezes não é a mais fiável pois não se sabe quem está por trás do
outro computador, telemóvel, entre outros.
Textos de Maria Elisa Sayeg - "A interação no
cyberespaço: Real ou Virtual" e de Renato Souza - "O que é, realmente,
o virtual".

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